Com o avanço da Covid-19,as medidas de isolamento social, para quem pode ficar em casa, devem se estender. Algumas cidades decretaram o lockdown.
Está em casa, como tempo de sobra e não sabe o que fazer para se ocupar e manter a sanidade mental? Que tal promover o trabalho voluntário virtual, ajudando a pessoas com necessidades específicas durante a pandemia?
Segundo especialistas, quem tem disponibilidade e vontade de fazer trabalho voluntário online sem sair de casa deve aderir à “causa”. E a pessoa também será beneficiada pela atividade. Isso porque ajudar o outro estimula a empatia e proporciona a sensação de poder contar com o outro em momentos de grande dificuldade.
Há diversas áreas para trabalhar, seja utilizando o seu conhecimento formal, dividindo talentos, como cozinhar ou costurar, ou apenas fazendo companhia para quem está sozinho, principalmente idosos e outros grupos de risco.
Com o avanço das medidas de isolamento social para os que podem ficar em casa, muitas pessoas ficaram desassistidas de diferentes formas. Crianças, que passaram a ter aulas on-line; idosos, que já sofriam com solidão; e famílias, que perderam emprego e ficaram sem renda.
É possível ajudar os mais vulneráveis sem sair de casa: seja oferecendo aulas de reforço escolar, companhia para os mais velhos ou fazendo parte de alguma ONG. Dá sempre para encontrar formas de ajudar de acordo com a habilidade de cada um.
É a nossa capacidade de se colocar no lugar do outro. É a partir dela que crescemos respeitando a diferença. A ajuda ao outro, especialmente em momentos como esse, nos faz conectar com o mundo. Ao contribuir, a sensação de que não estamos sozinhos e que podemos contar com outras pessoas também nos conforta e ajuda a diminuir a ansiedade.
Lembre-se que todos serão afetados pela Covid-19, mesmo quem não ficou doente. Muitos perderão familiares e amigos, mas também empregos, renda ou terão que trabalhar ainda mais (caso dos serviços essenciais). A economia, que vai desacelerar, também mudará a vida de todos os brasileiros. Ajudar, e ser ajudado, será fundamental nesse momento.
A solidão, a ansiedade e o medo da pandemia, além do excesso de informações e a perda de pessoas conhecidas, elevam o estresse. Ler para uma criança, conversar com um idoso, ensinar a cozinhar, costurar ou mostrar como montar uma horta de apartamento, entre alguns exemplos, ajudam a tirar o foco e aliviar o dia a dia.
Há tempo disponível, de fato, para se dedicar aos demais? Você tem paciência mesmo para contar histórias para crianças? O trabalho voluntário não pode ser uma nova fonte de ansiedade, que vai prejudicar quem faz e quem recebe. Se não der para fazer, há outras formas de ajudar, seja doando dinheiro ou insumos, ou se colocando disponível, por exemplo, para fazer compras para pessoas do grupo de risco. Valorizar o pequeno comerciante do seu bairro também é um jeito de contribuir.
Há formas de contribuir que ajudam diretamente os mais necessitados. Na velhice, muitos já sofrem com a solidão e o isolamento social pode fazer com que tudo fique pior. Há quem ofereça companhia voluntariamente, em ligações ou chamadas de vídeo. Crianças e adolescentes que não têm acesso à internet podem se beneficiar de profissionais que expliquem tarefas escolares pelo telefone. Há programas de alfabetização e de idiomas on-line também.
Uma boa forma de contribuir é utilizando o seu know-how. É formado em tecnologia? Dá para ensinar alguns programas para jovens e idosos. Faz treinamento em recursos humanos? Que tal dar dicas para quem vai fazer sua primeira entrevista de emprego? Professores que estão em isolamento também podem ajudar os que precisam de reforço escolar.
Seu hobby é costurar? É possível dar aulas on-line, inclusive em cursos profissionalizantes. Sabe cozinhar muito bem? Dicas de receitas também ajudam bastante quem está em casa. Transforme seu hobby em ajuda, mas não esqueça que não é profissional. Ensinar receita não significa dar dicas de nutrição, por exemplo.
Distribua. Há plataformas e instituições, como ONGs, que já oferecem serviços para voluntários. Mas o trabalho pode ser feito por você mesmo. Descubra suas habilidades, disponibilidade e procure saber quem precisa. Mas se comprometa: prometer e não cumprir, dizem os especialistas, é sempre pior.
Gostou das dicas?
Lembre de deixar seu comentário
Saiba mais sobre o assunto em Guia do Estudante